Era uma tarde cinzenta, envolta em um manto de nuvens densas e pesadas. O vento soprava com força, anunciando a chegada da chuva. As primeiras gotas, tímidas e hesitantes, tocaram o solo com leveza, como um sussurro. Logo, o ritmo se intensificou, e a chuva se transformou em uma sinfonia de sons. As gotas batiam no telhado da casa com um ritmo frenético, criando uma melodia percussiva que se misturava ao som do vento uivando pelas frestas das janelas. Lá dentro, uma jovem mulher observava a chuva pela janela, sua mente vagando em pensamentos. A melodia da chuva era como um bálsamo para sua alma. As notas líquidas lavavam suas preocupações, acalmando seu coração e inspirando sua criatividade. Ela se sentou à escrivaninha, pegou uma caneta e começou a escrever. As palavras fluíam com a mesma facilidade da chuva. A jovem escrevia sobre seus sonhos, seus medos, suas esperanças. A chuva era sua musa, ditando o ritmo e a melodia de seus versos. Com o passar do tempo, a chuva diminuiu de inte...